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Tentando fugir de si.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
É, o título sugere algo a mais do que provavelmente irei escrever (sem inspiração), mas vou tentar explicar o que se passa quando você tenta fugir de si mesmo: Os primeiros sintomas são as repentinas vontades de mudar de estilo, levar a vida de outra forma, tentar se adaptar a um novo meio, conviver com novas pessoas, escutar novas opiniões, novas músicas, se vestir de um jeito diferente, mudar até mesmo o corte de cabelo e comprar um tênis, deixando de lado os saltos-altos. Mas comprar um tênis passa a ser quase um objetivo de vida, é incrível como as pessoas passam a te olhar com outros olhos quando se está de tênis. É meio como 'eu quero é que a sociedade se exploda e viva cada um em sua bolha'. Agora me pergunta como começou a passar isso na minha cabeça oca! Já te respondendo, começou com um dia que eu simplesmente peguei o tênis do meu irmão caçula - bem alternativo, mas com um aspecto "arrumadinho" apenas uma numeração acima da minha - e fui trabalhar. NOSSA SENHORA, eu fui trabalhar de tênis! :O Logo a primeira pessoa que eu encontrei na portaria foi uma velha rabugenta que trabalha numa área delicada da empresa, por isso acha que é a dona do grupo todo. Ela me olhou dos pés a cabeça e soltou um curto e grosso "Boa tarde.", simultaneamente senti olhares me fitando vindo do restaurante logo ao lado da empresa, eram alguns rapazes dos setores alheios observando a "menina que sempre está adequada ao seu meio, quebrando as regras", apenas dei de ombros. Com todos esses olhares tortos e expressões fechadas, posso conseguir mais um dos meus tão insaciáveis desafios da vida. Eu os amo, eles me motivam cada vez mais e eu consigo passar por cima até de mim para alcançá-los. Esse tá armado, mostrar que minha cabeça funciona de todas as maneiras: de tênis, salto alto, calça jeans, camiseta ou até mesmo, nua. A única coisa que eles precisam de mim eu não posso tirar, a cabeça.

Vou acender um incenso, até mais.

Maysa.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Na verdade, quando essa palavra soa aos meus ouvidos não consigo lembrar de outra coisa a não ser a perda que tivemos ano passado. Porém não foi esse motivo que me trouxe até aqui para escrever sobre alguém. É que mais uma vez a Globo acerta em cheio na hora de escolher alguém para retratar numa minisérie, é incrível que os "escolhidos" sempre são as pessoas que fogem ao padrão e deixam qualquer tipo de censura de lado 'para não parar' no tempo e viver o que querem que vivas. Tá certo que as noites da globo estão me encantando e que fico até pensando nela por vezes, inclusive na minha vontade maluca de viver aquilo. [Aah.. usar aqueles vestidos longos, maquiagem forte, carros antigos, tranquilidade antiga, tenho um certo fascínio por qualquer tipo de lembrança de um passado que não vivi.] Mas enfim, está subentendido que estão querendo esconder o sol com a peneira, mostrando a vida de uma louca - não que isso seja perjorativo, mas apenas viver cada segundo como único e não pensar nas conseqüências - e meio que justificando todas as loucuras que ela fazia. Acidentes, tentativas de suicídio, bebidas, cigarros, quão polêmica era ela não?! E eu aqui nem sabendo de sua existência. É porque, além de meus pais não curtirem muita arte de suas épocas (além de ursinho blau-blau --'), eu não tenho convivência com avós, avôs e qualquer tipo de ente das antigas gerações. O que interessa é que eu tô gostando dessa tal de Maysa - quem sou eu pra usar esse "tal" - e vou continuar acompanhando a minisérie. :)

Ps.: Ninguém percebeu que a atriz é MUITO mais bonita que a Maysa mesmo? oO

Cinéfila.

domingo, 11 de janeiro de 2009
Eu amo cinema e isso não nego. Sempre que posso vou assistir um filme, mas hoje foi uma exceção daquelas. Fui ao cinema sozinha! :O Incrível, é bom ir ao cinema sozinha. Ontem já tinha estado ali, vi um dos filmes que entrou pra minha listinha de Favoritos, se chama 'A Troca' e mais uma vez estrelando Angelina Jolie, como sempre dando seu show. O filme é massa, muito bom. Chorei rios (como sempre). Como meu irmão me adjetivou de sinopse-ambulante não posso deixar de contar-lhes uma prévia da história. Um drama, fatos reais, década de 20... seria difícil eu não gostar! :D Conta a história de uma mãe, Christine Collins, que um belo dia chega em casa do trabalho e não encontra o seu filho Walter, de 9 anos. Ela começa então uma batalha incansável na busca pelo menino e tem como aliado apenas um líder comunitário que se choca com sua história, que até então parece normal. Até eu contar-lhes que a LAPD, Departamento de Polícia de Los Angeles, cinco meses após o desaparecimento de seu filho, faz um anúncio que encontraram a criança e convoca imprensa, jornalistas e o escambal pra fazer cobertura e divulgar "quão boazinha" é a polícia de LA, reunir mãe e filho seria uma baita manchete para eles. Simplesmente, os desgraçados entregam pra mãe uma criança qualquer, que se passa por Walter Collins. Ela, mesmo sabendo que aquele não é o seu filho, é presionada a ficar com o garoto. Eles alegam que ela está louca, porque não percebe que seu filho apenas passou por um período difícil, emagreceu e está diferente... enfim, é revoltante essa parte! Recomendo que assistam, ainda quero ver de novo. Gostei muuito!
Só mais uma coisinha, ela vai até para um hospício por isso. :O
Contei! :$

:D