Frida Kahlo.

Queria de qualquer maneira, expressar essa minha imensurável admiração pela vida e obra de Frida Kahlo. Confesso que me interessei em estudar a vida dessa artista mexicana, após a homenagem feita por Adriana Calcanhoto em sua música "Esquadros", que hoje se tornou uma das que soam melhor aos meus ouvidos. Frida, que foi lançada ao mundo das artes principalmente por ser esposa do também reconhecido pintor mexicano Diego Riviera, me chamou atenção por seus auto-retratos super expressivos, que nos passa todo sofrimento sentido por ela durante toda a sua vida. Frida era revolucionária, militante comunista, e usava cores fortes em suas telas. Foi alvo de muitos problemas de saúde, o primeiro deles foi a poliomielite (contraída aos seis anos de idade) e aos 18 anos foi vítima de um acidente entre o ônibus onde estava e um trem, o que lhe rendeu sérias consequências. Sofreu múltiplas fraturas e a maior dádiva da vida de uma mulher foi destruída, ser mãe. Frida sempre pintou a si mesma, e dizia: "Pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Na relação entre ela e o marido Riviera, existia sempre uma terceira pessoa. Diego, era conhecido não só por seus trabalhos, mas por ser mulherengo. Mas Frida também se envolvia com outras pessoas, homens ou mulheres. Enfim, Frida foi uma guerreira, vivia com um colete de gesso, que mais tarde seria trocado por um de ferro, o que gerou infecções atrás de infecções. Mas no ano de 1954, aos 47 anos, Frida faleceu e deixou pra nós as suas inúmeras obras e uma última frase em seu diário: 'Espero alegre a minha partida - e espero não retornar nunca mais.'